quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Não posso explicar... mas posso sentir.

Leia-me assim como a um verso
Como hoje o fez – sentindo-me triste
Conheça minhas nuances
Sem que eu as descreva

Leia-me em meus tropeços
E veja-me como Dona de tudo e detentora do nada
E entenda-me ébria
E ame-me sóbria

Faça em mim sua leitura
Como ao livro aberto e exposto
No qual não há entrelinhas
Apenas toda e toda sensatez

Sinta-me distante, quase ausente
Quando deveras eu esteja
Seja sucinto ao resumir-me
Como tens feito, sem que eu o peça

Ame-me como a natureza permitir
Complete-me como sabes que preciso
E deixe-me viver sob o engasgo da lágrima
Que teimarei em suprimir

Por Lila Gomes
07/12/09 - 22:12 hrs

Um comentário:

  1. Amiga Lila. Foi um prazer visitar seu espaço. O poema acima é encantador, cheio de sentido, sinceramente gostei. Teimarei em vir, sempre que possa fazê-lo. Tudo de bom.

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