sexta-feira, 5 de junho de 2009

Surpresa

Que aportem navios
No mar calmo do meu sentimento.
E desembarquem os sonhos,
Insanos trocadores,
Dos dias pelas noites,
Enluaradas e frias,
Do junho corrente.
E que não chova,
Para não molhar seu olhar,
Que é farol que me guia,
Mesmo quando estou tempestade.
E a surpresa ainda gestação do meu ventre,
Esse todo movimento,
Não me permitia fazer nascer.
Aquele meu sonho frustrado,
que tanto tempo foi náufrago,
finalmente consegue emergir.
E posso ler em seus lábios,
O poema constante e doce,
No qual se transforma a pequena frase,
“Minha Querida”...

Lila

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