domingo, 5 de abril de 2009

Ainda Bem...



Ainda bem que fiz da vida
Uma estrada de uma mão só
Posso seguir
Não posso voltar

Ainda bem que semeei grãos
Que germinaram
E quando olho para trás
Vejo flores
Vejo frutos

Ainda bem que fui capaz de sonhar
Sonhos possíveis
E quando olho à minha frente
Os vejo descortinar
Um a um, grandes exemplos

Ainda bem que cumpri obrigações
Segui orientações
Respeitei a lei
Sonhei sonhos lícitos
E fui capaz de amar

Ainda bem que me dei chances
De sempre construir
Mesmo quando a razão me dizia:
- Destrua!
Ainda bem que foi assim...
Lila

2 comentários:

  1. Oi doce poetiza amiga (minha e da Sofia),

    Como está?

    Obrigado por suas pegadas deixadas lá na casa que é nossa sempre...

    Como estou, dia a dia, saboreando esta sua esfera poética, este cantinho inspirador, hoje li mais um poema seu... Ainda bem...

    Simplesmente lindo, biográfico, desprovido de amarras ou máscaras... Entregue aos versos e à poesia que sei que te habita... Lindíssimo!

    Fica com Deus,

    Carinhos prolongados deste seu Amigo da Sofia,

    Whesley

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  2. Obrigada Poeta.
    Vale lembrar que nos inspiramos mutuamente e isso é coisa de Deus.
    Volte sempre, obrigada pela sua amizade e das Sofias.
    Grande beijo.
    Lila

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