domingo, 26 de abril de 2009

Tormenta


Não me arranque
Não me dizime
Como erva extraída do chão
Pela raiz
E posta ao sol para secar
Não me mostre (não me interessa)
O ninho úmido e frio
Que a solidão cuida
Como se filho único fosse
Pois que tenho estado sóbria
De tudo que me afasta
Dos valores
Que construí
E falo de amor sim
Não só do carnal
Mas principalmente do outro
Que tem sido o elo permanente
Que me mantém presa
Ao fluído vital
E é assim
Que encontro a sorte
E driblo a morte
Subindo, degrau por degrau
A íngreme, porém doce
Escada da minha vida

Lila

Um comentário:

  1. Queridíssima Lila,

    Hoje estou aqui, como de costume, para beber da fonte infinita e imensa de seu talento e sensibilidade... Realmente a admiro muito e cada vez mais... Trago, porém, algo a mais... Um mimo! Para você, lá no Sofia! Passe quando puder e retire... É seu! E é merecido...

    Com imenso e profundo carinho,

    Whesley

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