quinta-feira, 23 de abril de 2009

Canção


Não importa que eu fale
A língua, o dialeto
De um jeito não aceitos
Pelo senso comum.
Não importa que eu ouça
Antigas canções de entristecer
Que eu esteja demodê
E não corresponda, portanto
Ao seu jeito moderno de ser
E não importa se frequento
Lugares aonde ninguém vai
Ou se ando em disparada
Sempre pela contramão
Não importa se me visto
De maneira não graciosa
E se meus versos
Te fazem doer o espírito
Não importa
Se me engasgo
na fumaça do meu cigarro
Se me mato a cada dia
Como um anjo suicida
Não importa
Nada importa
Eu te amo
Mesmo assim
Lila

3 comentários:

  1. Amiga Lila,

    Suas palavras tão lindas e emocionantes deixadas lá no Sofia deveriam ter sido feitas aqui, para este poema... Perfeito é o que tu escreves... Que alma encantadora tu tens... Parabéns com todo o meu carinho...

    Que muitos anjos sobrevoem seu mundo e que cada um deixe uma réstia de luz para torna-la ainda mais iluminada e inspirada...

    Com apreço deste seu amigo,

    Whesley

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  2. QUERIDA LYLA
    O QUE EU POSSO DIZER SENÃO QUE SUAS POESIAS SÃO LINDAS E MARAVILHOSAS, SENTE-SE O SENTIMENTO EM SUAS PALAVRAS, ACHO QUE O NOSSO AMIGO WHESLEY DIZ EM SEU COMENTÁRIO TUDO O QUE PENSO.
    BEIJOS LI

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  3. Obrigada Whesley,
    O que eu disse é verdade. Tem certos poemas seus que nos tiram mesmo as palavras porque são perfeitos.

    Li,
    Ainda somos aprendizes. Mas com tantos mestres, como o Whesley por exemplo, certamente nos tornaremos as damas de copas da poesia.

    Beijos nos dois.

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