quarta-feira, 22 de abril de 2009

Minha Inspiração


É tarde
mas eu digo
este último verso.
Em teu ouvido
é a última inscrição
que o sono permite
na folha de silêncio.
Depois portas e janelas se fecham
e nem sei se verei
a flor vermelha e imensa da manhã...
Que importa?
A grande alegria,
a toda poesia,
é sua lembrança,
nascente ainda,
que já sei e posso
adormecer
colo do peito!
Mas,
Se a manhã se abrir de novo,
e ao lado o seu corpo,
quente e calmo
me sorrir...
O meu verso sem sentido,
a matéria será.
E terei visto nascida,
desabrochada,
a rosa da minha vida.
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Ed,
te dedico esse poema com muito carinho.
Você. Doce e tímido poeta.
Agradeço a Deus a sua presença, discreta e constante.

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